Athos
Ronaldo Miralha da Cunha
Eu
não vi a manifestação do jornalista de São Paulo – não citarei o nome desse oligofrênico
– sobre a grandeza do Inter. Mas imagino o grau de estultice.
Se o
Internacional não é um time grande precisamos, urgentemente, redefinir o que é
grandeza. E, certamente, grandeza não é ser costumeiramente ajudado pelas
arbitragens.
Esse senhor
não conhece o complexo do Internacional, não deve ter visto uma foto sequer de
como ficará o Beira-Rio para a copa – só para lembrar: um dos cinco estádios
mais bonitos do mundo – e, por fim, nunca entrou na sala de troféus do Inter.
Tem uma
parte idiota da sociedade paulistana que é reacionária e preconceituosa. São aqueles
que odeiam nordestinos. E esse comentário me remete a esse estrato social de São
Paulo. Não foi só o Inter que ele chamou de pequeno. Foram todos os clubes que não
fazem parte da abrangência da sua rede de comunicação com programas voltados
para a sua paróquia chamada São Paulo. Se fosse o Cruzeiro, o Goiás, o Bahia ou
o coirmão, também seriam taxados de não grandes. O problema desse insignificante
formador de opinião não é o Inter e, sim, os times que estão fora do alcance do
seu umbigo.
Ele deve
desconhecer que o Inter nasceu das camadas populares da nação, um clube oriundo
da base da sociedade e, inclusive, tem como fundadores uns paulistas, mas, nesse
caso, admiráveis paulistas, gente da melhor estirpe.
Para finalizar,
eu acho que deveríamos propor uma mudança no hino do Sport Club Corinthians
Paulista. Onde está escrito “Salve o Corinthians” sugiro a troca por “Salvem o
Corinthians”. Assim, árbitros, bandeirinhas e CBF estarão respaldados pelo coro
nas arquibancadas.
Ah! Antes
que eu me esqueça: o Internacional é o clube mais amado do sul do Brasil.
Um comentário:
Eu sempre vou a ser Paulista. Um tempo atrás eu tive que me-mudar e agora trabalho em alguns restaurantes em jardins, mas o meu coração é paulista.
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