Athos
Ronaldo Miralha da Cunha
Editado
pela Língua Geral coleção Ponta de Lança –, esse romance recebeu o prêmio
literário José Saramago da Fundação Círculo de Leitores em 2009. Nas primeiras
páginas o leitor é capturado pela narrativa envolvente de João Tordo. Um mistério
a ser desvendado nas 606 páginas. Quem será e o que faz Millhouse Pascal? Seus netos
insolentes? O que tem a ver as Torres Gêmeas com o intrincado envolvimento do
narrador com uma das netas de Millhouse Pascal? São apenas algumas das inúmeras
questões que serão respondidas durante a leitura.
Essa empreitada
é encarada com dedicação e ansiedade. A trama avança e o narrador vai
surpreendendo o leitor a cada capítulo. Nada é enfadonho no livro, nem as narrativas
secundárias que estão ali só para encher linguiça, uma linguiça de excelente qualidade.
E a leitura avança incólume sobre as páginas. Um folhear lento e prazeroso na
madrugada. Mesmo com a morte do principal personagem o livro perde o encanto. O segredo que envolve a vida de Antônio
Augusto Millhouse Pascal, o seu fiel jardineiro e o narrador da história. Morte,
assassinatos, paixões e viagens. E uma corda bamba. Corda bamba?
Um final
simples num restaurante em Lisboa entre dois irmãos. Simples, mas cheio de
mistérios.
Não está
convencido a ler esse romance? Então, veja o que escreve Francisco José Viegas
sobre o autor “Uma das melhores vozes da ficção portuguesa”.
Estão
na minha lista os outros livros de João Tordo.
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