Athos Ronaldo Miralha da Cunha
Chegou a vez da Maju.
A simpática jornalista Maria Júlia
Coutinho que apresenta o tempo foi alvo de racismo nas redes sociais. E nós
voltamos a escrever e esbravejar palavras contra o racismo e a discriminação.
Que tempo é esse que não conseguimos prever
mais nada? Só sentimos trovoadas e relampejos. Não basta ser um vento, tem que
ser ventania. Não basta ser um chuvisco, tem que ser uma chuvarada. Não basta
um solzinho da manhã, tem que ser sol no pico do meio-dia.
Mas como diz um dos ditados mais populares
“depois da tempestade vem a bonança”. É isso o que espero. Que o tempo esteja
bom para todos e péssimo para os racistas.
Chegou a vez da Maju, só que ela vai
continuar com seu belo sorriso e apresentando o tempo. E nós continuaremos torcendo
para que chova na nossa horta para que tenhamos um lugar ao sol. Ou na sombra,
como queiram.
E os canalhas e calhordas continuarão nos
seus armários se remoendo de raiva. Escondidos atrás de um clique do mouse. Eu sinto
muita pena de vocês.
Eu? Eu vou abrir uma garrafa de vinho,
um Malbec. Porque vai fazer um friozinho por essas bandas. A Maju que falou.
Tim-tim.
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