Athos Ronaldo Miralha da Cunha
No site do “Club de Fútbol Tigres de la Universidad
Autónoma de Nuevo León” consta o jogo contra o Inter no Estádio José Pinheiro Borba”.
[O correto é Borda]. Mas isso me chamou atenção pelo fato de pouco ser
divulgado o homenageado que dá o nome ao Beira-Rio. Achei muito legal essa
atitude dos mexicanos, pois nós sempre vamos ao Beira-Rio e poucos frequentam o
José Pinheiro Borda. Postei um breve comentário acerca desse tema, e mantive o
foco no caso do Inter para não estender o assunto. Tenho mania de escrever no máximo
dez linhas, para não tomar tempo e chatear os amigos que ainda leem o que
posto. Mas existe casos que temos que argumentar um pouco mais. E o assunto
homenagens é um bom tema.
O Claudemir Pereira lembrou dois casos “de descaso”
com os homenageados em Santa Maria. Começa numa brincadeira e fica definitivo. É
uma cultura da simplificação, é bem-humorada e facilita: Farrezão e Bombril é fácil
de guardar. Mas seria interessante, de vez em quando, afirmarmos “Centro
Desportivo Municipal Miguel Sevi Viero” e “Centro de Atividades Múltiplas Garibaldi
Poggetti”.
Os exemplos são inúmeros, esses dois são notórios na
Boca do Monte, mas há casos bem legais como os estádios Orlando Scarpelli e
Moises Lucarelli do Figueirense e da Ponte Preta respectivamente. A gente não tem
a menor ideia de quem são os homenageados, mas sempre estamos falando o nome
deles.
O auditório da Cesma homenageia o fundador e
primeiro presidente João Miguel de Souza. A orientação ao nosso Relações
Públicas sempre foi de usar o nome do auditório em todas as resenhas e cartazes
de eventos e não, simplesmente, auditório da Cesma. Da mesma forma o Cineclube
Lanterninha Aurélio. São duas belas homenagens que mantem viva a memória dos
homenageados.
No entanto, temos um caso interessante em Santa
Maria, o viaduto Evandro Behr... de certa forma a versão popular continuou
homenageando o ex-prefeito.
Boa essa discussão!
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