segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eleições e internet (Íntimo do cara)

twitter.com/athosronaldo

Indiscutivelmente, a internet tornou-se uma potente ferramenta para os mais diversos afazeres. E essa conclusão é chover no molhado. A rede virtual é um caminho sem volta, salvo outra revolução tecnológica. Quem consegue ficar um dia sem acessar o computador? Impossível, nos tempos atuais.
O ano de 2010 será um divisor com relação a inserção da internet nas eleições. As campanhas entrarão, em definitivo, na Era digital, como nunca na história desse país (cic). Obama foi um candidato que usou intensamente o meio virtual. Barack Obama utiliza, diariamente, o twitter e tem três milhões de seguidores. No dia primeiro de janeiro de 2010 o presidente acorda, abre seu notebook e digita “Happy New Year!” e milhões de seguidores recebem o cumprimento, em sua residência, nos mais distantes recantos do planeta. Para isso, basta estar conectado. É a tecnologia aproximando as pessoas do homem mais poderoso do planeta. A gente até fica meio íntimo do cara que falou que o nosso presidente era o cara.
Não existe possibilidade de ficarmos alheios aos meios virtuais de relacionamento. É uma janela para o mundo. Viajamos sem sair de casa. Quem não estiver minimamente ao alcance da internet corre o risco de tornar-se um analfabeto digital. Um alienado em informática. Quem não estiver conectado no mundo virtual estará “a lo largo” dos acontecimentos. A informação é instantânea. Consta que em uma partida de basquete nos EUA o atleta saia da quadra colocava um post no twitter e voltava para o jogo. Notícia diretamente da fonte.
Então, nas próximas eleições o candidato que não estiver manejando os diversos meios digitais estará fora do circuito. Quem não estiver conectado estará navegando em águas jurássicas da eleição. E tem gente que reluta diante do teclado e da janelinha virtual.
Mas a internet também serve para ocultar a baixaria e a cafajestice. Os covardes se escondem atrás de uma máscara num ícone virtual para expandir seus preconceitos e safadezas. Circulam pela internet os mais variados emails denegrindo a imagem de alguma pessoa pública. E nesse período pré-eleitoral devemos ter cuidado ao repassar os emails detonando algum candidato. Sobre a militância da Dilma na luta contra a ditadura já recebi meia dúzia. O Fogaça tem um fake. O que é ainda pior.
Enfim, a internet é uma potente ferramenta para divulgação das propostas e posições de um candidato, bem como de qualquer cidadão que queira expor suas ideias em um blog.
No Twitter sigo alguns deputados e apenas o deputado Paulo Pimenta me segue. Mas logo os que não me seguem serão, peremptoriamente, bloqueados. Sou adepto do toma-la-da-cá virtual. Ponto.
Se eu tivesse três milhões de seguidores seria presidente dos EUA, com os meus sessenta seguidores o máximo que conseguirei é organizar uma cervejada em um boteco qualquer. Mas com a convicção de que continuo íntimo do cara.

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