sábado, 7 de setembro de 2013

A grandeza de um clube e o babaca paulista



Athos Ronaldo Miralha da Cunha

Eu não vi a manifestação do jornalista de São Paulo – não citarei o nome desse oligofrênico – sobre a grandeza do Inter. Mas imagino o grau de estultice.
Se o Internacional não é um time grande precisamos, urgentemente, redefinir o que é grandeza. E, certamente, grandeza não é ser costumeiramente ajudado pelas arbitragens.
Esse senhor não conhece o complexo do Internacional, não deve ter visto uma foto sequer de como ficará o Beira-Rio para a copa – só para lembrar: um dos cinco estádios mais bonitos do mundo – e, por fim, nunca entrou na sala de troféus do Inter.
Tem uma parte idiota da sociedade paulistana que é reacionária e preconceituosa. São aqueles que odeiam nordestinos. E esse comentário me remete a esse estrato social de São Paulo. Não foi só o Inter que ele chamou de pequeno. Foram todos os clubes que não fazem parte da abrangência da sua rede de comunicação com programas voltados para a sua paróquia chamada São Paulo. Se fosse o Cruzeiro, o Goiás, o Bahia ou o coirmão, também seriam taxados de não grandes. O problema desse insignificante formador de opinião não é o Inter e, sim, os times que estão fora do alcance do seu umbigo.
Ele deve desconhecer que o Inter nasceu das camadas populares da nação, um clube oriundo da base da sociedade e, inclusive, tem como fundadores uns paulistas, mas, nesse caso, admiráveis paulistas, gente da melhor estirpe.  
Para finalizar, eu acho que deveríamos propor uma mudança no hino do Sport Club Corinthians Paulista. Onde está escrito “Salve o Corinthians” sugiro a troca por “Salvem o Corinthians”. Assim, árbitros, bandeirinhas e CBF estarão respaldados pelo coro nas arquibancadas.
Ah! Antes que eu me esqueça: o Internacional é o clube mais amado do sul do Brasil.

Um comentário:

Jorge Ramiro disse...

Eu sempre vou a ser Paulista. Um tempo atrás eu tive que me-mudar e agora trabalho em alguns restaurantes em jardins, mas o meu coração é paulista.