sexta-feira, 3 de julho de 2015

A moça do tempo



Athos Ronaldo Miralha da Cunha

Chegou a vez da Maju.
A simpática jornalista Maria Júlia Coutinho que apresenta o tempo foi alvo de racismo nas redes sociais. E nós voltamos a escrever e esbravejar palavras contra o racismo e a discriminação.
Que tempo é esse que não conseguimos prever mais nada? Só sentimos trovoadas e relampejos. Não basta ser um vento, tem que ser ventania. Não basta ser um chuvisco, tem que ser uma chuvarada. Não basta um solzinho da manhã, tem que ser sol no pico do meio-dia.
Mas como diz um dos ditados mais populares “depois da tempestade vem a bonança”. É isso o que espero. Que o tempo esteja bom para todos e péssimo para os racistas.
Chegou a vez da Maju, só que ela vai continuar com seu belo sorriso e apresentando o tempo. E nós continuaremos torcendo para que chova na nossa horta para que tenhamos um lugar ao sol. Ou na sombra, como queiram.
E os canalhas e calhordas continuarão nos seus armários se remoendo de raiva. Escondidos atrás de um clique do mouse. Eu sinto muita pena de vocês.
Eu? Eu vou abrir uma garrafa de vinho, um Malbec. Porque vai fazer um friozinho por essas bandas. A Maju que falou.
Tim-tim.

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