sábado, 11 de julho de 2009

Obama não olhou...


Uma foto correu mundo no encontro de poderosos, pseudo-poderosos e candidatos a poderosos em L’Aquila, na Itália. Tudo por causa de uma suposta olhadela de Obama para o traseiro da representante brasileira que participava de um “gezinho”, o chamado Júnior 8.
A carioca Mayara cruza exuberante em frente os presidentes dos Estados Unidos e da França. Ambos olham para o rebolado da guria, posteriormente um vídeo “inocenta” o Barack, mas salienta a fisionomia de sarcasmo do marido de Carla Bruni. Convenhamos, a foto é reveladora dos dotes da beldade brasileira e dos olhos de águia dos dois presidentes.
Eu imagino o Sarkozy tirando o maior sarro cantando “Ela é cariocá, ela é cariocá...” e recebendo um beliscão da Carla. O Obama atracaria o “Tico-tico no fubá”. Um Tico-Tico só/ O Tico-Tico lá/ Está comendo/ Todo, todo, meu fubá/ Olha seu Nicolau... olhando para o Sarkozy. Claro que o presidente cantaria “Taico-taico”.
No Brasil a bunda está consagrada como preferência nacional. Ponto para nós, e eu como sul brasileiro estou incluído no topo dessa estatística. Esse dado é fato, basta observarmos as propagandas de cerveja, cigarros e seja lá o que for. Sempre tem um atraente e deslumbrante traseiro para chamar a atenção. E aí tem nome para tudo. Garota melão, melancia, moranguinho e uma salada de frutas completa. Tudo se resume em um minúsculo fio dental e umas superabundantes nádegas.
Nesses encontros de cúpula – cúpula bem entendido – sempre tem uma bunda para ser apreciada. Será que num jantar regado a “Château Lafite” o Obama não dá uma discreta olhadinha para o traseiro de Carla? E o Sarkozy seria mais discreto ao contemplar os atributos de Michele? Com relação ao Berlusconi não temos dúvidas...
Tenho algumas incertezas, dado o nosso padrão de beleza contemporâneo, se a Ângela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, seria contemplada com um desses olhares matreiros.
Não vejo maldade nesses olhares, o que é belo deve ser admirado – e sem machismo nisso – todos gostamos de ser observados, por mais barrigudos, carecas e baixinho que sejamos. Imaginem um belo traseiro cruzando em nossa frente. É óbvio que temos que olhar.
Se o Obama não olhou... deveria ter olhado. Discretamente, claro.

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