domingo, 14 de dezembro de 2008

Banco não dá bom dia

Recebi o belo exemplar de Banco não dá bom dia devidamente autografado pelos autores.
No mesmo dia, no final da tarde, comecei a aprazível empreitada da leitura. Li de um fôlego só e não poderia ser diferente. O livro é soberbo.
Um romance histórico que nos emociona, instrui e nos transporta para os primórdios do sindicalismo bancário. Vemos claramente, por essas páginas magistrais, uma Porto Alegre pacata, provinciana, mas com jeito de gente grande. Grande nas ações de luta de seu povo. Grande na indignação contra as injustiças. Grande porque é vocação de Porto Alegre e seu povo serem grandes. Há algo de revolucionário e inquietante nesse livro. Há indignação em sua essência.
Em cada página que avançamos livro adentro rememoramos a epopéia da Legalidade, os acontecimentos históricos e memoráveis que envolveram o Banco Sul Brasileiro. A morte de Tancredo e o impeachment do caçador de marajás. Enfim, um pouco da história do Brasil é contada por esses perseverantes e inigualáveis 17 autores do livro.
Banco não dá bom dia deve ser o livro de cabeceira de todos os bancários. Devemos ler algumas páginas em cada noite antes de dormirmos, pois, certamente, sonharemos com vitórias e amores sinceros.
Assim, perceberemos que a luta dos bancários tem raízes que remontam para os 75 anos de história do Sindicato dos Bancários.
Encerro com uma dedicatória que consta em meu exemplar: Com respeito por todos os que lutam. Essa frase encerra todo o sentimento do livro.

Banco não dá bom dia
SinBancários: 75 anos de lutas.
Oficina de Criação Literária Alcy Cheuiche - 2008

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