Algumas semanas após o trágico acontecimento do tsunami que devastou a Indonésia na Ilha de Java, um dos programas do Discovery Chanel, a manchete era instigante. Os elefantes perceberam antes, os habitantes na hora e os cientistas depois.
A crise econômica estava anunciada, mas nenhum doutor em economia conseguiu prever. Não havia um atento “elefante” no mercado.
O mercado imobiliário americano andava capenga e explicitava uma crise de amplitude global. Todos percebemos depois. Ninguém avisou ninguém. Pelo contrário, a economia navegava nas águas do neoliberalismo com as bolsas de valores galgando índices sobre índices. Os especuladores gargalhavam à toa.
A economia mundial bombava. As bolsas eram a alegria dos milionários. A grana internacional girava pelo mundo à cata de ganhos especulativos. O Ibovespa acumulava índices estratosféricos. Quem detinha ações das blue chips brasileiras, sorria seguro com seus ganhos e desempenhos futuros.
Mas a bolha imobiliária americana estourou e o mundo econômico veio abaixo. E, parece que essa ladeira não tem fim. As ações da Petrobras projetadas para o valor de R$ 60,00 para dezembro de 2008 não conseguem ultrapassar a casa dos R$ 23,00.
As demissões mundo afora se sucedem. Estão na berlinda um milhão de empregos. A General Motors está a beira da falência e solicita, ou implora, um empréstimo de 4 bilhões de dólares aos cofres públicos dos Estados Unidos. E daí, Obama?
Aqui na terrinha o Unibanco se uniu ao Itaú e todos os formadores de opinião deram vivas ao maior banco do hemisfério sul. Não teve um “elefante” para perceber que está formado o monopólio financeiro no país. Nós, que percebemos na hora, não veremos redução das tarifas, das filas, e de investimentos no social. Nós, que percebemos na hora, veremos tão somente as demissões de bancários e fechamento de agências. A maior especulação dos nobilíssimos analistas econômicos é de quando será a fusão do Banco do Brasil com a Caixa.
Em contrapartida, e para salvaguardar uma apoteótica crise no Brasil, o governo Lula propõe a redução do Imposto de Renda – uma nova tabela que alivia a classe média – e redução do IPI para carros populares para fomentar a nossa vã economia e pede para que o povo gaste e consuma. Então, vamos sair gastando adoidado. Endividados, mas com um carro novo na garagem.
Realmente, "há mais mistérios entre a bolha imobiliária americana e a fusão do Itaú com o Unibanco do que pressupõe a vossa vã tsunami econômica”.
A crise econômica estava anunciada, mas nenhum doutor em economia conseguiu prever. Não havia um atento “elefante” no mercado.
O mercado imobiliário americano andava capenga e explicitava uma crise de amplitude global. Todos percebemos depois. Ninguém avisou ninguém. Pelo contrário, a economia navegava nas águas do neoliberalismo com as bolsas de valores galgando índices sobre índices. Os especuladores gargalhavam à toa.
A economia mundial bombava. As bolsas eram a alegria dos milionários. A grana internacional girava pelo mundo à cata de ganhos especulativos. O Ibovespa acumulava índices estratosféricos. Quem detinha ações das blue chips brasileiras, sorria seguro com seus ganhos e desempenhos futuros.
Mas a bolha imobiliária americana estourou e o mundo econômico veio abaixo. E, parece que essa ladeira não tem fim. As ações da Petrobras projetadas para o valor de R$ 60,00 para dezembro de 2008 não conseguem ultrapassar a casa dos R$ 23,00.
As demissões mundo afora se sucedem. Estão na berlinda um milhão de empregos. A General Motors está a beira da falência e solicita, ou implora, um empréstimo de 4 bilhões de dólares aos cofres públicos dos Estados Unidos. E daí, Obama?
Aqui na terrinha o Unibanco se uniu ao Itaú e todos os formadores de opinião deram vivas ao maior banco do hemisfério sul. Não teve um “elefante” para perceber que está formado o monopólio financeiro no país. Nós, que percebemos na hora, não veremos redução das tarifas, das filas, e de investimentos no social. Nós, que percebemos na hora, veremos tão somente as demissões de bancários e fechamento de agências. A maior especulação dos nobilíssimos analistas econômicos é de quando será a fusão do Banco do Brasil com a Caixa.
Em contrapartida, e para salvaguardar uma apoteótica crise no Brasil, o governo Lula propõe a redução do Imposto de Renda – uma nova tabela que alivia a classe média – e redução do IPI para carros populares para fomentar a nossa vã economia e pede para que o povo gaste e consuma. Então, vamos sair gastando adoidado. Endividados, mas com um carro novo na garagem.
Realmente, "há mais mistérios entre a bolha imobiliária americana e a fusão do Itaú com o Unibanco do que pressupõe a vossa vã tsunami econômica”.
4 comentários:
Olá Athos, como vai?
Gostei muito de teu texto. É de uma visão crítica assim que nossa sociedade precisa.
Agora, tu diz no teu texto: "o governo Lula propõe a redução do Imposto de Renda – uma nova tabela que alivia a classe média – e redução do IPI para carros populares para fomentar a nossa vã economia e pede para que o povo gaste e consuma. Então, vamos sair gastando adoidado. Endividados, mas com um carro novo na garagem."
Ok, o governo está tentando movimentar a economia, e isso não é bom? Ou, na tua opinião, há outros meios de se fazer isso?
Tudo de bom.
Um abraço!
Oi Thais.
Sou da opinião que devemos economizar. E não sair gastando adoidado.
Abraços.
Olá, Athos!
Obrigada por compartilhar sua opinião.
Ok, tu estás certo na questão de economizar. Concordo plenamente.
Mas creio que é uma questão de cada um. Veja só, o governo precisava encontrar uma maneira de movimentar a economia, de fazer o dinheiro circular. Em meio a crise, é evidente que a população estava receosa em gastar. Então suponho que tenha sido uma ótima saída essa de redução de certos impostos. Cabe a cada um decidir o momento e em que gastar. É claro que haverá pessoas que extrapolarão e se endividarão, assim como haverá os que manterão a cautela. Mas como disse, depende de cada consumidor.
Espero continuarmos expondo nossas opiniões!
Grande abraço!
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