terça-feira, 12 de agosto de 2014

As torcidas no Gre-Nal



Athos Ronaldo Miralha da Cunha

A desastrosa cantoria da torcida do Grêmio no Gre-Nal não repercutiu com a devida ênfase nos jornais, pelo menos nos que eu li. Na ZH vi, apenas, na coluna do Diogo Olivier. E fiquei estupefato com o conteúdo da notícia.
“... condenações aos cânticos puxados pelos barra-bravas do Grêmio festejando a morte do Fernandão”.
Como assim, barra-bravas?
Bueno. O Grêmio teria 1300 ingressos e os barra-bravas estavam na torcida. Havia, por acaso, torcedor comum do tricolor no Beira-Rio? Os ingressos foram repassados ao Grêmio que repassou aos barra-bravas. Esse é o grande centro da questão. Nesse caso a direção do Grêmio é cumplice.
Aí na coluna o Diogo argumenta em Gre-Nal com torcida única. Seria o fim de uma Era. Eu não consigo imaginar um clássico como o Gre-Nal com torcida única. É capitularmos diante de um problema sem a mínima intenção de buscar uma solução.
Então, é muito simples resolver esse caso. E sendo fácil não sei porque ainda não foi adotada. A torcida visitante deve comprar com antecedência o ingresso direto na bilheteria do clube que detém o mando de campo. É só digitalizar cada carinha do torcedor visitante. Como é que não pensei nisso antes! Como fazem alguns clubes sociais. Coloca a digital e aparece o rosto na tela e a pessoa está autorizada a entrar no clube. Um ingresso por pessoa. E os barra bravas? Eles que se vão, em on, se entender com o Koff.
Se houver brigas, danificação do patrimônio e xingamentos cretinos e hipócritas as figuras serão suspensas e banidas dos estádios. Simples, não?
Isso vale também para o Luigi.
Mas os presidentes de Inter e Grêmio não farão e não buscarão uma solução. Eles não querem e não podem. E em cada Gre-Nal o clube visitante arcará com as despesas dos estragos... até concluirmos que a melhor solução é a torcida única.


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