Athos Ronaldo Miralha da Cunha
A desastrosa cantoria da torcida do
Grêmio no Gre-Nal não repercutiu com a devida ênfase nos jornais, pelo menos
nos que eu li. Na ZH vi, apenas, na coluna do Diogo Olivier. E fiquei estupefato
com o conteúdo da notícia.
“...
condenações aos cânticos puxados pelos barra-bravas do Grêmio festejando a
morte do Fernandão”.
Como assim, barra-bravas?
Bueno. O Grêmio teria 1300 ingressos e
os barra-bravas estavam na torcida. Havia, por acaso, torcedor comum do
tricolor no Beira-Rio? Os ingressos foram repassados ao Grêmio que repassou aos
barra-bravas. Esse é o grande centro da questão. Nesse caso a direção do Grêmio
é cumplice.
Aí na coluna o Diogo argumenta em Gre-Nal
com torcida única. Seria o fim de uma Era. Eu não consigo imaginar um clássico
como o Gre-Nal com torcida única. É capitularmos diante de um problema sem a
mínima intenção de buscar uma solução.
Então, é muito simples resolver esse
caso. E sendo fácil não sei porque ainda não foi adotada. A torcida visitante
deve comprar com antecedência o ingresso direto na bilheteria do clube que detém
o mando de campo. É só digitalizar cada carinha do torcedor visitante. Como é
que não pensei nisso antes! Como fazem alguns clubes sociais. Coloca a digital
e aparece o rosto na tela e a pessoa está autorizada a entrar no clube. Um
ingresso por pessoa. E os barra bravas? Eles que se vão, em on, se entender com o Koff.
Se houver brigas, danificação do patrimônio
e xingamentos cretinos e hipócritas as figuras serão suspensas e banidas dos
estádios. Simples, não?
Isso vale também para o Luigi.
Mas os presidentes de Inter e Grêmio não
farão e não buscarão uma solução. Eles não querem e não podem. E em cada
Gre-Nal o clube visitante arcará com as despesas dos estragos... até concluirmos
que a melhor solução é a torcida única.
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