sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Faixa de Gaza



Athos Ronaldo Miralha da Cunha

O mundo sempre esteve em conflito com a diferença que, hoje, as guerras são transmitidas em tempo real. E isso é alarmante! Um filme sem efeitos especiais.
A primeira delas foi a guerra do Iraque: víamos as luzinhas caindo sobre Bagdá. Nessa semana podemos assistir as luzinhas caindo sobre a Faixa de Gaza. E não eram estrelas-guias...
O que está acontecendo na Faixa de Gaza é sinônimo da mais pura incessante loucura que a espécie humana pode produzir.  É demente. É perverso. Com tanto avanço tecnológico, informatização e tecnologia de ponta a disposição dos humanos e um covarde e sanguinário promove um genocídio em Gaza. A desproporção é tamanha que não conseguimos nos colocar a favor do mais fraco. Nós queremos acabar com a guerra, acabar com a matança desenfreada e ensandecida. Por mais que procuremos entender, as justificativas são nulas.  Isso é crime contra a humanidade e esses senhores da guerra devem ser julgados por uma corte internacional. Os irmãos do Norte que gostam tanto de promover um boicote... vemos mais uma oportunidade. Que tal Obama? A omissão das nações não pode ser transformada em cumplicidade desse novo holocausto.
Essa guerra é uma disputa por território. Então, para termos uma real dimensão de Gaza e o tamanho da loucura de Israel, vamos fazer um comparativo.
Vamos traçar uma linha reta da rua do Acampamento até a avenida Roraima em Camobi [Santa Maria da Boca do Monte] e arrastamos essa linha até São Sepé. Incrível, né! Isso é Gaza. Algo próximo a 10 X 40 km. Agora vamos colocar 1,8 milhões de pessoas nesse território e um dos exércitos mais modernos do mundo jogando mísseis nesse povo. Qual a palavra que sintetiza isso? Massacre!
Até o presente momento.
Israel: 60 militares mortos.
Gaza: 1.500 civis e crianças mortas.

Hoje lembrei de uma ilustração sobre a evolução do homem. Aquela em que o homem começa como um macaco e em três ou quatro desenhos torna-se ereto. Mas o último se vira e diz. – Volta que deu merda!

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